A Pampulha é um bairro de Belo Horizonte, Minas Gerais, que abriga um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos modernos do Brasil, projetado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. O conjunto, que inclui a Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile, o Iate Tênis Clube e a Casa Kubitschek, foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO em 2016.
A Pampulha foi projetada como um centro de lazer e cultura para a cidade de Belo Horizonte. O conjunto arquitetônico foi encomendado pelo prefeito Juscelino Kubitschek, que queria criar um espaço para que os moradores da cidade pudessem se divertir e se conectar com a arte.
O conjunto arquitetônico da Pampulha é um exemplo importante da arquitetura moderna brasileira. O estilo característico de Oscar Niemeyer, com suas linhas curvas e formas geométricas, está presente em todos os edifícios do conjunto.
Confira abaixo um guia completo sobre o que fazer na Pampulha, com as atrações e locais que você precisa visitar neste magnífico local:
Montanha-russa, roda gigante, pipoca e algodão doce, parece até lembrança de infância não é mesmo? É exatamente assim que nos sentimos nas idas ao Parque Guanabara, o tradicional parque de diversões da capital mineira.
O Parque Guanabara traz aquela nostalgia boa. Quando éramos crianças adorávamos brincar no parque. A fama do parque é tanta, que passa de geração em geração. A cidade toda conhece, já veio brincar ou já ouviu falar. É impossível visitar a região e não notar a roda gigante, que se destaca na paisagem da lagoa.
Único parque de entretenimento fixo em Belo Horizonte, o Guanabara tem 8 mil metros quadrados de muita diversão. Em 2020 foi eleito um dos 10 melhores parques de diversões e aquáticos do Brasil pelo Traveller’s Choice 2020 – Best of the Best da Tripadvisor.
A história do Parque data da década de 1930, quando o mecânico Paulo Dias começou sua caminhada pelo mundo dos brinquedos. Autodidata, Paulo fundou em 1951 a primeira versão do Guanabara Centro Diversões. Ainda distante do que se tornou, nesta época o parque ainda funcionava no estado do Espírito Santo, mas como era móvel, frequentava outras cidades brasileiras (entre elas, Belo Horizonte). Foi apenas em 1970 que o centro de diversão se findou na capital mineira, na região da Pampulha.
Exclusivamente direcionado ao entretenimento da população, o Parque Guanabara possui completa e inovadora estrutura de lazer, além de espaço para eventos e festas. A alegria das crianças é garantida pelos diversos brinquedos do lugar, como Tromba-Tromba, Trem-fantasma, Bumper-Boat, Autorama, Roda Gigante e o tradicional Minhocão.
O parque de diversões está em uma posição privilegiada, às margens da Lagoa da Pampulha, em frente a Igreja de São Francisco de Assis, uma dentre tantas atrações do conjunto Arquitetônico da Pampulha. O local conta com opções de jogos, atrações, eventos e brinquedos que promovem muita emoção, com uma linda vista da Lagoa da Pampulha.
Conheça os brinquedos do Parque Guanabara:
O Parque Guanabara conta com um mix de brinquedos para toda a família. Conheça os principais:
Sky Fall: o Sky Fall do Parque Guanabara é a maior torre de queda livre fabricada na América latina. São 60 metros de pura adrenalina. O brinquedo é sem dúvidas um dos principais atrativos do complexo de diversão.
Minhocão: uma pequena lagarta que simula uma montanha russa divertida para as crianças.
Crazy Dance: um dos queridinhos do público no parque. É diversão garantida para todas as idades.
Mirage: roda gigante com gôndolas para admirar a bela vista panorâmica da Pampulha. É a mais alta do Brasil.
Bumber boat (piscina): botes infláveis que deslizam na água e espirram água para todos os lados.
Bate bate: Sabe aquelas famosas pistas de carrinho de batida? É praticamente uma paixão unânime.
Twist: Como se fosse uma grande sombrinha, o twist é um brinquedo giratório e bem disputado entre os visitantes.
Piratas do Caribe: uma grande barca pirata que balança para todos os lados.
Carrossel: um dos marcos e dos brinquedos mais antigos do parque. É famoso para adultos e crianças.
Patinho: Atração para crianças que passeiam no lago sob vários patinhos.
Nos infantis tem ainda o aviãzinho, os carrinhos, o helicóptero, o palácio dos risos e o trenzinho. Nos familiares tem o skate, o surf e o trem fantasma. E nos especiais tem o cataclisma.
Tem também uma área inteira com jogos de habilidade e games, lotada daqueles brinquedos que você pode ganhar prêmios se conseguir, por exemplo, acertar o alvo.
Durante o passeio, vale também se divertir com os clássicos, como o Autopista (carrinho bate-bate) e o Piratas do Caribe (barco Viking), sem esquecer das guloseimas como pipocas, algodão doce e muito mais!
📍 Endereço:Av. Expedicionário Benvindo Belém de Lima, 15 – São Luiz, Belo Horizonte – MG
O Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão, é um estádio de futebol localizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde o Cruzeiro Esporte Clube realiza seus jogos. Inaugurado em 1965, é o quinto maior estádio do Brasil, já tendo sediado cinco finais da Copa Libertadores, uma Copa Intercontinental e escolhido como uma das sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014.
Foi inaugurado em 5 de setembro de 1965, com uma partida entre a Seleção Mineira e o River Plate, da Argentina. Com um público de 73.201, as festividades tiveram direito a música, fogos e paraquedistas. Na partida inicial, o combinado estadual venceu por 1 a 0, com gol do jogador do Atlético, Buglê.
No dia 7 de setembro (data da independência brasileira), foi realizada a primeira partida da Seleção Brasileira no estádio. A equipe do Palmeiras inteira, incluindo comissão técnica e os reservas, vestiram a camisa da seleção, para jogar um amistoso contra a seleção do Uruguai. Os brasileiros venceram por 3 a 0.
Palco de partidas inesquecíveis e títulos históricos, o Mineirão foi totalmente reformado para a Copa das Confederações/2013 e Copa do Mundo 2014. O estádio foi palco de partidas do evento teste da FIFA, jogos da Copa do Mundo, e dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Em junho de 2014, tornou-se primeiro estádio brasileiro e o segundo do mundo a conquistar a categoria máxima de certificação ambiental Leadership in Energy and Environmental Design, concedida pelo Green Building Council Institute. O Mineirão ficou marcado como o palco da maior derrota da Seleção Brasileira de Futebol, uma goleada de 7 x 1 da Alemanha na semifinal da Copa do Mundo FIFA de 2014, que ficou conhecida como Mineiraço.
Como os grandes estádios no mundo, o Mineirão, conta com tour nas áreas de competição e um museu destinado ao futebol, com a proposta de ser um diferencial e um atrativo a mais para o público esportivo. Visitar este espaço é uma maneira de percorrer a história do esporte e vivenciar emoções e experiência que só o futebol pode proporcionar.
Atualmente, o Estádio tem capacidade para 62 mil pessoas. A arquibancada superior comporta cerca de 39 mil torcedores e a arquibancada inferior possui 23 mil assentos. Os setores do estádio, divididos pelas cores roxo, vermelho, laranja e amarelo, possuem portões amplos, catracas eletrônicas, espaços de alimentação e sinalização visual criada especialmente para o torcedor se localizar facilmente dentro do estádio.
São 98 camarotes, com 2024 assentos dedicados. Os espaços são divididos em camarotes de 18, 20, 44, 45, 62 e 64 lugares. O local também conta com um posto médico para atendimentos de emergência.
📍 Endereço: Av. Antônio Abrahão Caram, 1001 – São José, Belo Horizonte – MG
O Mirante São Luís permite uma vista privilegiada da Igreja São Francisco de Assis, a igrejinha da Pampulha.
No local há uma luneta capaz de proporcionar uma melhor compreensão do conjunto uma vez que o grande espelho d’água da Lagoa da Pampulha funciona como elemento articulador dos edifícios, reforçando as relações visuais que estabelecem entre si.
A incorporação de uma tecnologia de fácil acesso e manuseio inclusive para crianças, idosos e cadeirantes, capaz de qualificar as visadas promovendo a valorização do patrimônio cultural e natural, fortalece a imagem de uma cidade que causa fascínio, que supera as expectativas e que impressiona por sua versatilidade e capacidade de renovação.
O Mirante São Luiz está a poucos metros de um dos melhores restaurantes da região; o Bebedouro Bar e Fogo, um local constantemente procurado pela população da cidade onde a experiência gastronômica se une à beleza da natureza! No local é possível se deliciar com suculentos churrascos enquanto aprecia a deslumbrante vista da Lagoa da Pampulha.
Para quem busca por hospedagem, o local está próximo à excelentes opções, como o tradicional San Diego Suites, Woods Hostel e Da Orla Hostel.
O Mirante é seguro para visitação, e conta inclusive com uma Base da Polícia Militar ao lado, para tranquilidade dos turistas.
No final de tarde sempre há muitos pássaros em volta, o que torna o por do sol ainda mais especial.
📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 1840 – Pampulha, Belo Horizonte – MG
A Casa do Baile – Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design integra o Conjunto Moderno da Pampulha, declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, idealizado por Juscelino Kubitschek e projetado por Oscar Niemeyer na década de 1940. A função original do espaço era ser um pequeno restaurante dançante, de uso mais popular. A fim de garantir sua preservação e requalificar seu uso, desde 2002 funciona como Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design, vinculado à Fundação Municipal de Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura. A Casa do Baile produz e abriga exposições, publicações, mostras, seminários, encontros e ações educativas relacionados aos temas de sua vocação musical.
A Casa do Baile foi inaugurada em 1943 para abrigar um pequeno restaurante, um salão com mesas, pista de dança, cozinhas e toaletes. Situada numa pequena ilha artificial ligada por uma pequena ponte de concreto à orla. Com a finalidade de criar na Pampulha um centro de reuniões populares, a Prefeitura fez o edifício do Baile, local destinado às diversões havendo, portanto, duas finalidades na execução desta obra – a de valorização artística da Pampulha e a função social, como diversão para o povo.
Como espaço de lazer e entretenimento nas noites belo-horizontinas, a Casa do Baile logo se tornou palco de atividades musicais e dançantes frequentada pela sociedade mineira. A proibição do jogo em 1946, resultou no fechamento do Cassino, atual Museu de Arte da Pampulha – MAP, refletindo sobre a vizinha Casa do Baile, que também foi obrigada a encerrar suas atividades em 1948.
A partir desta data, sob a administração da Prefeitura, o espaço foi utilizado para variados fins comerciais. Nos anos 80, funcionou como anexo do Museu de Arte da Pampulha, restaurante e acabou novamente fechada.
Como reconhecimento de sua importância para a identidade cultural do país, a edificação mereceu o tombamento em esfera federal, estadual e municipal.
Em 2002 a Casa do Baile foi reaberta após sua restauração, realizada sob a coordenação do próprio Oscar Niemeyer com novos sistemas de climatização e iluminação. Seus jardins também passaram por um processo de revitalização obedecendo à intenção paisagística da proposta original de Burle Marx. Desde então, vem funcionando como um Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design.
📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 751 – Pampulha, Belo Horizonte – MG
https://portalbelohorizonte.com.br/pampulha/conjunto-moderno/casa-do-baile
O Mirante Santa Rosa proporciona um belo pôr-do-sol e possui uma luneta projetada de maneira a permitir o acesso por cadeirantes simultaneamente com não cadeirantes.
O equipamento proporciona ao visitante uma experiência turística qualificada, onde a percepção dos aspectos arquitetônicos das edificações são valorizadas vista de longe, porém a olho nu a edificação fica muito longe para se observar os demais elementos da obra de arte que será destacado por meio das lunetas.
A Casa do Baile está bem ao lado, e se possível, também deve ser incluída no roteiro de visitação.
O Mirante possui alguns pontos importantes de referência e utilidade, como supermercados Verdemar Super Nosso e Drogaria Araújo
A poucos metros do Mirante Santa Rosa, está o BIKE BH, onde é possível alugar bicicletas, tomar um delicioso caldo de cana, água de coco, lanches e açaí.
Como opções gastronômicas próximas ao local, estão o restaurante Bebedouro Bar e Fogo e o Prainha 031.
📍 Endereço: Pista de Caminhada – São Luiz, Belo Horizonte – MG (em frente à Av. Santa Rosa, 1125)
A escultura é obra do artista José Synfronini de Freitas Castro. Ela foi inaugurada em 24 de abril de 1982. Inicialmente, a obra foi produzida em mármore sintético branco e ficava localizada na beira da Lagoa da Pampulha, em uma espécie de deck, que a circundava. Devido às depredações, a obra passou por modificações ao longo dos anos. Em 13 de agosto de 1988, a escultura foi substituída por uma feita em bronze, material mais resistente. Já em 2003, optou-se pela fixação da escultura no espelho d’água, distante cerca de 10 metros da beira da lagoa. Em 18 de agosto de 2007, foi inaugurado o Portal da Memória, monumento feito em homenagem às matrizes culturais africanas. O monumento foi criado pelo artista Jorge dos Anjos e foi projetado em aço. Dessa maneira, se tem se a configuração atual da Praça de Iemanjá, importante ponto turístico e de celebração, Patrimônio Cultural de Belo Horizonte.
O Monumento à Iemanjá se constitui em elemento simbólico para os grupos sociais devotos das práticas religiosas de matriz africana. As imediações do monumento são palco de diversas celebrações e manifestações que tem nesse suporte material a representação dos conteúdos socioculturais próprios de suas práticas. As homenagens à Iemanjá ocorrem no Brasil há muito tempo. Em Belo Horizonte, acontece anualmente a Festa de Iemanjá, sempre no mês de agosto. Essa festividade ocorre regularmente desde 1957 e nos primeiros anos se iniciava na Praça da Estação, de onde saia uma extensa comitiva de carros em direção à Lagoa da Pampulha, local de confluência de águas e espaço privilegiado para essa celebração.
📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 260 – São Luiz, Belo Horizonte – MG
https://portalbelohorizonte.com.br/pampulha/outros-atrativos/portal-da-memoria-monumento-a-iemanja
O Vertedouro possui uma luneta projetada de maneira a permitir o acesso por cadeirantes . A incorporação de uma tecnologia de fácil acesso e manuseio inclusive para crianças, idosos e cadeirantes, capaz de qualificar as visadas promovendo a valorização do patrimônio cultural e natural, fortalece a imagem de uma cidade que causa fascínio, que supera as expectativas e que impressiona por sua versatilidade e capacidade de renovação.
A Luneta do Deck Vertedouro, é um incremento, uma possibilidade de explorar melhor a lagoa. É possível ver a Casa do Baile com um zoom bem preciso, o Bairro Ouro Preto e a movimentação das pessoas andando na orla.
Próximo ao local, está localizada Giro Bikes, onde é possível alugar bicicletas, e completar o passeio pedalando, enquanto observa a exuberante Lagoa da Pampulha.
📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 17946 – Pampulha, Belo Horizonte – MG
O Museu de Arte da Pampulha, antigo Cassino da Pampulha, é uma edificação integrante do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte. O edifício foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer por encomenda do então prefeito da cidade, Juscelino Kubitschek, e é, junto com o restante do conjunto, reconhecido pela Unesco como Património Mundial desde 2016.
Construção
É um dos prédios projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com cálculo estrutural do engenheiro Joaquim Cardoso, ao redor da lagoa da Pampulha, no bairro Jardim Atlântico em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, por encomenda do então prefeito Juscelino Kubitschek, no início da década de quarenta. O prédio faz parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que se complementa com a igreja de São Francisco de Assis, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube. Foi o primeiro prédio do conjunto a ser construído.
“ Fiz este projeto em uma noite, não tive outra alternativa. Mas quando funcionava como cassino, cumpria bem suas finalidades, com seus mármores, suas colunas de aço inoxidável, e a burguesia a se exibir, elegante, pelas suas rampas. ”
Tão logo foi inaugurado, o primeiro cassino da cidade passou a atrair jogadores de todo o Brasil, transformando a vida noturna de Belo Horizonte. Como o responsável pela casa era Joaquim Rolla, o mesmo administrador do cassino da Urca, no Rio de Janeiro, e do cassino do palácio Quitandinha, em Petrópolis, o cassino levou a Belo Horizonte algumas das maiores atrações de shows musicais internacionais.
Burle Marx assina os jardins externos, que são decorados por três esculturas (de Ceschiatti, Zamoyski e José Pedrosa). Desde a reforma de 1996, suas instalações possuem biblioteca, loja de souvenirs, café e salas de multimídia.
Conversão em museu
Os tempos de glória do Cassino da Pampulha duraram pouco. Em 30 de abril de 1946, durante o governo do General Gaspar Dutra, o jogo foi proibido em todo o Brasil. A conversão do cassino em museu de arte foi proposta pelos arquitetos mineiros Sylvio de Vasconcellos, que veio a ser seu primeiro diretor, e Celso Pinheiro, que foi seu conservador-chefe até 1965.
A conversão se concretizou no ano de 1957, quando era conhecido como “Palácio de Cristal”.
Acervo
O MAP possui um acervo de 1.400 obras, dentre as quais estão mostras da Arte Contemporânea brasileira, que enfocam variadas tendências artísticas. Um dos destaques do acervo são as obras de Guignard. Seu acervo reúne obras de diversos artistas plásticos como Oswaldo Goeldi, Fayga Ostrower e Anna Letycia, obras de modernistas como Di Cavalcanti, Livio Abramo, Bruno Giorgi e Ceschiatti e dos contemporâneos Antonio Dias, Frans Krajcberg, Ado Malagoli, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, Ivan Serpa, Milton Dacosta, Alfredo Volpi, Franz Weissmann, entre outros.
Hoje, o museu tem como missão oferecer ao público experiências reflexivas, simbólicas, afetivas e sensoriais no campo das Artes Visuais, por meio de suas ações museológicas e de seu acervo moderno e contemporâneo, em diálogo com sua arquitetura e sua paisagem. O espaço abriga exposições e diversas ações artísticas, educativas e culturais. Possui um auditório com capacidade para 170 pessoas. Fazem parte do MAP os setores de Artes Visuais, Conservação e Restauro, Centro de Documentação e Pesquisa, Biblioteca e Educativo. Desde 2001, o MAP adota um modelo de curadoria voltado para a produção em Arte Contemporânea, com ênfase nos trabalhos que dialogam com o patrimônio arquitetônico e paisagístico da Pampulha.
O Museu possui uma programação anual de exposições que mostram, além do acervo da instituição, a produção artística contemporânea brasileira.
Funcionamento: (parte interna fechada para restauro) – realizando atividades periódicas virtualmente, nos jardins ou em outros museus municipais.
📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585 – Jardim Atlântico | Pampulha, Belo Horizonte – MG
https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-municipal-de-cultura/museus/map
Um mirante espetacular localizado no lado oposto a Igrejinha da Pampulha e tem uma das mais belas vistas para a deslumbrante Lagoa da Pampulha e o incrível Museu de Arte da Pampulha.
Próximo ao Mirante, existe um estacionamento, onde é possível deixar o carro e contemplar toda a beleza da Lagoa da Pampulha. Outros pontos próximos: PIC – Pampulha Iate Clube, Giardino Recepções, e a poucos metros do Buteco’s Bar um excelente local, com comida caseira e ambiente familiar.
Caso procure hospedagens próximas ao Mirante do Biguá, existem algumas excelentes opções: Pousada Lagoa, Rede Andrade, VIA SPE, e Pampulha Design.
Assim como os outros Mirantes da Pampulha, o Mirante do Biguá nos lembra de dar uma pausa; uma parada para olhar; contemplar a paisagem; reconectar com a natureza; descobrir as histórias contidas em cada curva, em cada elemento deste patrimônio que pertence a todos nós.
📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 15564 – Pampulha, Belo Horizonte – MG
Criado no início dos anos 2000, o Mirante da Garça se trata de uma das edificações padronizadas que, em homenagem à rica avifauna da Pampulha, recebeu essa denominação.
Cercado pela exuberante natureza da Pampulha o Mirante da Garça é um local agradável, ideal para reunir a família, passear com os cães, fazer piquenique e praticar exercícios ao ar livre.
Atualmente, além dos edifícios projetados por Oscar Niemeyer, outros locais assumem a função de mirantes e contribuem para
a fruição da Pampulha. Localizados em pontos estratégicos nos dezoito quilômetros da orla, oferecem perspectivas variadas que evocam, combinam e enquadram elementos diversos da paisagem.
📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 14130 – Jardim Atlântico
Um mirante tranquilo, com vista para a deslumbrante Lagoa da Pampulha e para o Iate Tênis Clube.
É um dos melhores mirantes da região para fazer pique-nique, devido ao fato de haver muita sombra, além de estar vazio na grande maioria do tempo.
Diferentemente dos mirantes tradicionais, que se encontram em pontos elevados, os mirantes da Pampulha estão no mesmo nível da lagoa e contribuem para reforçar um dos conceitos adotados por Oscar Niemeyer no local: o princípio do vis-à–vis, ou “ver e ser visto”. A área para implantação dos edifícios foi escolhida criteriosamente pelo arquiteto, de forma que de todos eles é sempre possível ver mais de uma obra que integra o Conjunto Moderno. Assim, os próprios edifícios, com seus pilotis e panos de vidro, tornaram-se ótimos mirantes.
📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 11731-11752 – Pampulha, Belo Horizonte – MG
Entre os anos de 1940 a 1960, houve a abertura de vários zoológicos nas capitais do Brasil, como Rio de Janeiro (1945), Brasília (1957) e São Paulo (1958). Acompanhando esse movimento, em 1959, o Zoológico da Pampulha foi inaugurado em Belo Horizonte. Instalou-se no local destinado por Juscelino Kubistchek, enquanto prefeito de Belo Horizonte, ao Golf Club. Do plano original, o único remanescente é a sede do Golfe Clube, projetada por Niemeyer, e que atualmente é usada como sede da administração da Fundação Zoo-Botânica.
Contrastando com o padrão de renda da ocupação dos lotes que ficam concentrados na orla da Lagoa, o Zoológico, assim como o Mineirão (1965) e o Parque Ecológico (1997), trariam para a Pampulha um público mais diversificado. Esses espaços foram crescentemente apropriados por grupos de todas as camadas sociais. Nesse sentido, o local tem uma importância social, pois promove o lazer para diversos públicos. Proporciona
também oportunidades educativas, na conexão dos visitantes com o meio natural, promovendo assim, uma cultura de cuidado e responsabilidade com os animais. Mesmo havendo muitas discussões éticas atualmente sobre a necessidade de um zoológico, o Zoológico da Pampulha tem desempenhado um importante papel na conservação de espécies, como é o caso da reprodução do lobo-guará e pesquisas de campo sobre a ecologia destes animais em seu habitat natural. O Zoológico também conta com o Jardim Botânico, que produz ações e estudos ]voltados para a conservação da flora regional
O Zoológico de Belo Horizonte foi inaugurado em 25 de janeiro de 1959, chamado de “Parque Zoo-Botânico de Belo Horizonte”, durante o governo municipal de Celso Mello Azevedo. No projeto original da construção de Belo Horizonte, o Zoo estava previsto no local onde funciona hoje o Clube Minas Tênis I. No entanto, durante algum tempo, funcionou no Parque Municipal Américo Renné Giannetti como um pequeno zoológico, com exposição de algumas aves e pequenos mamíferos. Somente no final da década de 50, houve a instalação definitiva do Jardim Zoológico de Belo Horizonte em uma ampla área verde da Pampulha, que tinha sido reservada para ser um clube de golfe.
Da implantação até a inauguração passaram-se alguns anos. Mesmo depois de inaugurado, as construções e reformas do Zoológico eram realizadas com poucos recursos e o plantel de animais era mantido através de doações. Nas décadas de 70 e 80, foi possível realizar outras melhorias, como a construção da Portaria da Pampulha e o início da recuperação das áreas verdes. Nesse período foram construídos novos recintos e adequação de outros, que vieram oferecer melhores condições para os animais e segurança para os funcionários. Além disso, o Zoológico passou a contar com um corpo técnico qualificado e um planejamento mais adequado para a manutenção do acervo de animais. Deu-se início à modernização do Zoo.
A aquisição e permuta de animais passou a ser controlada por órgãos ambientais, mantendo o controle rígido das espécies e de regras sanitárias. Desde então o Zoo passou a participar de uma rede que lida com a conservação das espécies da fauna silvestre e que traça planos de manejo e diretrizes que são seguidas por entidades de conservação nacionais e internacionais.
Em 1991, foi criado o Jardim Botânico que, junto com o Jardim Zoológico, passou a fazer parte da antiga Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte. Melhorias continuaram a serem feitas, tanto na sua infraestrutura quanto na área de pesquisa, reprodução, educação e capacitação de seus funcionários. Foram construídos novos recintos: primatas brasileiros, pássaros coloridos e o Aquário do Rio São Francisco, além de espaços para desenvolver atividades educativas, como a Casa de Educação Ambiental, a Casa de Répteis, o Borboletário, a Zooboteca e o Jardim Japonês. Várias reformas foram realizadas: recintos dos rinocerontes, gorilas e hipopótamos, Casa de Répteis, Praça Nacional, Praça das Aves, recintos dos elefantes e das girafas. O Hospital Veterinário passou a ter uma boa estrutura para desenvolver a medicina preventiva e curativa. Em 2017, a Fundação Zoobotânica e a Fundação de Parques Municipais passaram por um processo de fusão, dentro da reforma administrativa da Prefeitura de BH, sendo criada a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica.
📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 8000 – Pampulha, Belo Horizonte – MG
https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-de-parques-e-zoobotanica/informacoes/precos-e-horarios
O Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego, mais conhecido como Parque Ecológico da Pampulha, é administrado pela Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte e foi inaugurado em maio de 2004 em local antes chamado de Ilha da Ressaca. É um ponto turístico com importância ecológica ímpar: ele é resultado de uma história de recuperação ambiental e patrimonial. O projeto é dos arquitetos Gustavo Penna, Álvaro Hardy, o Veveco, e Mariza Machado Coelho.
Ao longo dos anos, com a ocupação desordenada em torno de toda a bacia da Pampulha, foi ocorrendo o processo de assoreamento da lagoa. A retirada e o agrupamento de milhões de metros cúbicos de sedimentos depositados na Lagoa deram origem ao Parque Ecológico da Pampulha. Sua área levou cerca de uma década para se estabilizar fisicamente, sendo então colonizada pela fauna e pela flora, num processo de intenso. São cerca de 300 mil metros de área verde, divididos em diversos espaços planejados para o lazer e para a proteção da flora e da fauna locais. O público pode desfrutar da Esplanada, local para prática de esporte, ideal para soltar pipas e receber grandes espetáculos, do Bosque, área arborizada muito utilizada para piqueniques, do Coreto, local que recebe várias apresentações culturais, do Slackparque, espaço para prática de slackline, e do Memorial Japonês, monumento construído em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa ao Brasil celebrando a amizade entre Minas e Japão.
Homenagem a Francisco Lins do Rego
O parque recebeu o nome em homenagem ao promotor público Francisco José Lins do Rego. Esse promotor, conhecido como Chico Lins, foi secretário da Promotoria de Defesa do Consumidor, o PROCON Estadual. Em 25 de janeiro de 2002, após investigação da máfia dos combustíveis no estado de Minas Gerais, que chegava a desviar até 15% da arrecadação total de ICMS do estado, o promotor foi assassinado com sete tiros.
Um monumento feito de aço foi instalado em homenagem ao promotor no lado de fora do parque, entre as duas portarias, em frente à praça Paulo Gustavo do Vale, que pode ser visto da Avenida Otacílio Negrão de Lima.
Memorial da Imigração Japonesa
Inaugurado em 12 de maio de 2009, o Memorial da Imigração Japonesa é mais uma atração turística da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte. O monumento, construído no Parque Ecológico da Pampulha, celebra a boa relação entre Belo Horizonte, Minas Gerais e o país oriental, unidos por traços culturais, além de parcerias comerciais e tecnológicas.
O Memorial é uma iniciativa da Comissão Mineira para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, por meio da Associação Mineira de Cultura Nipo-Brasileira e do cônsul-geral honorário do Japão em Belo Horizonte, com patrocínio da Usiminas e Fiemg, e parceira do Governo de Minas e da Prefeitura de Belo Horizonte. No total, foram investidos R$ 8 milhões, parte com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o que resultou em uma obra que impressiona pela beleza, ineditismo e envolvimento das duas culturas.
📍 Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 6061 – Bandeirantes, Pampulha
O Marco Zero da Pampulha é um monumento localizado na região da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ele marca o início da avenida Otacílio Negrão de Lima, que margeia a lagoa da Pampulha. O monumento é composto por uma base quadrada de concreto, com um disco de bronze no centro, no qual está gravado o ano de 1942, data da inauguração da Pampulha.
O Marco Zero é um importante ponto turístico da Pampulha. Ele é um local frequentado por moradores e turistas, que aproveitam para admirar a paisagem da lagoa e tirar fotos. O monumento também é um importante marco histórico, pois representa a inauguração de um dos principais conjuntos arquitetônicos do modernismo brasileiro.
Na região do Marco Zero existem numerosas vagas de estacionamento e acesso à calçada e ciclovia. É um excelente ponto para aproveitar a orla da lagoa, pois foge da concentração de pessoas das proximidades da igrejinha e viabiliza o uso de carrinhos de crianças, caminhadas, entre outras atividades.
É próximo a entrada do Parque Ecológico e também tem um ponto de parada do trenzinho que percorre a Pampulha em alguns dias e horários com música e figurantes fantasiados.
Fica também próximo à estrutura para aluguel de bicicletas e da Toca da Raposa 1, cuja entrada é visitada por torcedores do Cruzeiro Esporte Clube para fotos.
📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 5950 – Pampulha, Belo Horizonte – MG, 31365-450
O Museu Casa Kubitschek é um museu-casa localizado na orla da Lagoa da Pampulha que serviu de residência de fim de semana do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek.
Projeto
A casa foi projetada por Oscar Niemeyer e construída entre 1940 e 1943. Com telhado em forma de asa de borboleta e planos inclinados, a Casa Kubitschek, que ocupa 680 m² de um terreno de 2.800 m², configura tipologia característica da arquitetura brasileira do modernismo. A residência foi projetada de modo a preservar ao máximo a intimidade da família Kubitschek, objetivo alcançado tanto por meio da estratégia de recuo da casa para o fundo do terreno, quanto pela criação do jardim de Roberto Burle Marx na entrada da residência e da setorização dos seus espaços internos.
Sala de Jantar do Museu Kubitschek
No interior da casa a organização dos espaços e os detalhes na decoração incrementada pelos painéis de Alfredo Volpi e Paulo Werneck, revelam os traços da arquitetura moderna de Oscar Niemeyer e suas parcerias. A área social foi pensada para abrigar as salas de estar, de jantar e de jogos; já a área de serviços, possuía cozinha, banheiro e dependência de empregados; e a área íntima, mais reservada, possuía três quartos.
Quarto de casal no Museu Kubitschek
O banheiro se ligava ao quarto por uma porta extra com saída para a área da piscina, que por vezes foi apontada “pelos inimigos de JK como ‘saída de emergência’ para suas supostas amantes.”
Nos fundos da casa principal, próximo a piscina foi construída uma casa menor, com três quartos, duas salas e um banheiro, que era utilizada por JK como escritório. Aquele era um dos lugares preferidos de Juscelino Kubitschek, ali ele “costumava trabalhar e atender os telefonemas tomando sol na piscina.”[3]
📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 5478 – Pampulha, Belo Horizonte – MG
O Museu Casa Kubitschek integra o Conjunto Arquitetônico da Pampulha e tem como sede a casa modernista construída para ser residência de fim de semana do então prefeito Juscelino Kubitschek (1940-1945).
Marco da arquitetura moderna dos anos de 1940, a casa projetada por Oscar Niemeyer é cercada por exuberante jardim planejado pelo paisagista Roberto Burle Marx, em terreno de aproximadamente três mil metros quadrados.
O museu foi inaugurado em 2013, com o objetivo de oferecer ao público experiências reflexivas e sensíveis no campo do paisagismo, da arquitetura residencial, dos modos de morar e da história da Pampulha, por meio da realização das ações de aquisição, conservação, investigação e difusão de acervos referenciados no movimento modernista e na ocupação da região da Pampulha.
Residência
A casa permaneceu ocupada pela família Kubitschek até 1945, quando JK rumou para o Rio de Janeiro para ser empossado deputado federal. Após sua partida, a casa ficou desocupada até 1956, ano em que o amigo, colega de seminário e padrinho de casamento, Joubert Guerra, comprou o imóvel. Com a transação, a família Guerra passou a utilizar a casa, que sempre estava à disposição de JK em suas visitas à Belo Horizonte.
Durante todo o período em que a família Guerra permaneceu no local, o imóvel e os móveis – em grande parte adquiridos pelo próprio Juscelino, foram bem preservados. Dentre a mobília ainda estavam em boas condições, a geladeira e a cama de casal comprados por JK, além de uma mesa de bilhar francês e mais outros 90 itens.
Após o falecimento de Joubert Guerra em 1977, sua esposa, Juracy Brasilience Guerra, permaneceu morando no local até falecer em 2004. Com a sua morte, a prefeitura de Belo Horizonte demonstrou interesse em adquirir a casa para transformá-la em espaço cultural. Em 2005 os herdeiros da família assinaram o Termo de Desapropriação transferindo o imóvel para a prefeitura, que somente em 2008 iniciou as obras de restauração e adaptação do espaço para a instalação do Museu Casa Kubitschek, com base no projeto desenvolvido pela Diretoria de Patrimônio da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte.
Museu
Na noite de 10 de setembro de 2013, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, enfim, inaugurou o Museu Casa Kubitschek como sendo um espaço cultural administrado pela Fundação Municipal de Cultura[4]. O espaço passou a integrar o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que conta também com a Igreja de São Francisco, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube[5]. Desde a inauguração, o espaço é aberto para visitação.
📍 Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 4.188, Bandeirantes – Pampulha
Bem em frente ao Museu da Casa de JK, o local proporciona uma bela vista da lagoa e possui esculturas em tamanho real de Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer, Cândido Portinari e Burle Marx;
📍 Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 4.200, Bandeirantes – Pampulha
O Santuário Arquidiocesano ou Igreja São Francisco de Assis da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi inaugurada em 1943. O projeto arquitetônico da igreja é de Oscar Niemeyer, e o cálculo estrutural do engenheiro Joaquim Cardozo. Foi o último prédio a ser inaugurado do Conjunto Arquitetônico da Pampulha.
É considerada a obra-prima do conjunto. No projeto da capela Oscar Niemeyer faz novos experimentos em concreto armado, abandonando a laje sob pilotis e criando uma abóbada parabólica em concreto, até então só utilizada em hangares. A abóbada na capela da Pampulha seria ao mesmo estrutura e fechamento, eliminando a necessidade de alvenarias. Inicia aquilo que seria a diretriz de toda a sua obra: uma arquitetura onde será preponderante a plasticidade da estrutura de concreto armado, em formas ousadas, inusitadas e marcantes.
As linhas curvas da igreja seduziram artistas e arquitetos, mas escandalizaram o acanhado ambiente cultural da cidade, de tal forma, que as autoridades eclesiásticas não permitiram, por muitos anos, a consagração da capela devido à sua forma inusitada e ao painel de Portinari onde se vê um cachorro representando um lobo junto à São Francisco de Assis, a igreja permaneceu durante catorze anos proibida ao culto. Aos olhos do arcebispo Dom Antônio dos Santos Cabral a igrejinha era apenas um galpão.
Seu interior abriga a Via Crúcis, constituída por catorze painéis de Cândido Portinari, considerada uma de suas obras mais significativas. Os painéis externos são de Cândido Portinari – painel figurativo e de Paulo Werneck – painel abstrato. Os jardins são assinados por Burle Marx. Alfredo Ceschiatti esculpiu os baixos-relevos em bronze do batistério. Na área externa, é recoberta de pastilhas de cerâmica em tons de azul claro e branco, formando desenhos abstratos. A igrejinha da Pampulha é um dos mais conhecidos “cartões postais” de Belo Horizonte.
A Igreja da Pampulha é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha/MG (em 1984) e pela Gerência do Patrimônio Municipal.
Em 4 de outubro de 2021 o arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo elevou, em missa solene, a ‘Igrejinha’ à categoria de Santuário Arquidiocesano.
📍 Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3000 – Pampulha, Belo Horizonte – MG, 31365-450
Se você está na Pampulha à passeio, ou fazendo turismo, não deixe de conhecer nossas incríveis indicações.
Confira abaixo:
No bar e restaurante temático Sô Madruga é possível primordialmente viver uma experiência profunda baseada no seriado mexicano Chaves.
O estabelecimento recriou a Vila, em escala real, e combinou a gastronomia mineira com os nomes sugestivos de alguns pratos e bebidas.
Com ambiente familiar, o Sô Madruga entrega, acima de tudo, entretenimento e diversão para todas as idades.
📍 Endereço: Av. Fleming, 211 – Ouro Preto, Belo Horizonte – MG
O Chopp da fábrica é um bar e restaurante especializado em comida mineira, que oferece diariamente, além das tradicionais opções do cardápio, um prato especial a cada dia da semana.
O lugar oferece drinques, cervejas e chopes, em clima animado e uma vista exuberante da Lagoa da Pampulha, Mineirão e Mineirinho.
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📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 2733 – São Luiz, Belo Horizonte – MG
Em um espaço dedicado à cozinha de fogo, aquela onde tudo é preparado com uso de chamas e brasa, sem outros métodos de cocção, o Bebedouro Bar e Fogo abre as portas em ponto privilegiado da Avenida Otacílio Negrão de Lima, com vista para símbolos da capital mineira como a Igrejinha e o Parque Guanabara.
No cardápio, carnes nobres e cervejas artesanais são aposta principal da casa. O Bebedouro também investiu em paisagismo, criando um espaço amplo e arejado com clima de quintal.
Três fontes de água e um galinheiro que sofreu intervenções artísticas integram a paisagem em meio a folhagens vistosas. Uma caminhonete Chevrolet dos anos 1970 foi adaptada com chopeiras e barris para funcionar como o local onde são servidas as cervejas.
📍 Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 1835 – Pampulha
Localizado no complexo arquitetônico da Pampulha, o hotel San Diego Suites Pampulha oferece uma estadia confortável e conveniente.
Com duas piscinas para refrescar-se e relaxar, e uma vista espetacular para a Lagoa da Pampulha, este hotel é uma escolha ideal para quem deseja desfrutar de momentos relaxantes durante a estadia.
📍 Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 1624 – São Luis – Belo Horizonte – MG
Localizado em frente à Lagoa da Pampulha, o Da Orla Pampulha Hostel dispõe de piscina ao ar livre, jardins exuberantes e salão de jogos com bilhar. O Wi-Fi gratuito está disponível em todas as áreas.
Oferecendo dormitórios privativos e compartilhados, este albergue dispõe de acomodações equipadas com móveis simples e ventilador. Os lençóis são fornecidos e as toalhas podem ser alugadas.
O café da manhã é gratuito e você pode chegar a uma variedade de restaurantes e bares em uma caminhada de 2 minutos. Possui estacionamento.
O Da Orla Pampulha Hostel fica a 3,5 km do Aeroporto Internacional da Pampulha, a 8 km do centro da cidade de Belo Horizonte e a 500 metros do Estádio Mineirão.
📍 Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 2077 – Pampulha, Belo Horizonte – MG
Localizado em frente à Lagoa da Pampulha, o Da Orla Pampulha Hostel dispõe de piscina ao ar livre, jardins exuberantes e salão de jogos com bilhar. O Wi-Fi gratuito está disponível em todas as áreas.
Oferecendo dormitórios privativos e compartilhados, este albergue dispõe de acomodações equipadas com móveis simples e ventilador. Os lençóis são fornecidos e as toalhas podem ser alugadas.
O café da manhã é gratuito e você pode chegar a uma variedade de restaurantes e bares em uma caminhada de 2 minutos. Possui estacionamento.
O Da Orla Pampulha Hostel fica a 3,5 km do Aeroporto Internacional da Pampulha, a 8 km do centro da cidade de Belo Horizonte e a 500 metros do Estádio Mineirão.
📍 Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima 1700, Pampulha, Belo Horizonte,
Esperamos que você tenha gostado de conhecer um pouco mais sobre esse importante patrimônio cultural e natural de Belo Horizonte.
A Lagoa da Pampulha é um lugar incrível, que oferece diversas atrações para todos os gostos. Venha visitá-la em breve.
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